(Texto escrito em Junho/2008)
Duas mil, duzentas e oitenta horas...
Quando o relógio zerou, assim completando mais um dia, logo pensei: "que vontade de escrever", oito quartos de badaladas depois, os dedos continuam gelados e sem sentir aquele atrito que pulsa quando simplesmente fecho os olhos e deixo palavras brotarem quando passo céus e estrelas a vendo no brilho do relampejo da saudades . Não por um dia cinza ou um amanhecer atormentado, mas pelos meus pêlos que sozinhos continuam a ser apenas pêlos, e não como quando nos deixamos levar pela preguiça matinal onde a pele se torna tão suave ao toque quanto o que se está por dentro de nós. O mundo em que vivia virou as avessas no dia em que uma marca começou a ser registrada na carne, mudanças tais que tive medo e assumo que por certo me fizeram balbuciar na hora de dizer a verdade e assim ver partir a confiança cega que o destino me presenteou, tal sombra que um dia foi meu medo, hoje é o alicerce de uma certeza jamais sonhada. Acredito que foi totalmente desnecessário o fato de sair do caminho e ver que fora dele o mundo continua imundo como sempre foi e sempre fui, mas acredito também que se hoje me decido por ser quem sou, através de mudanças e erros, olhares e medos, há de concordar que foi mais um passo pelo qual o destinou me provou, pois o querer estar ao seu lado é maior a cada amanhecer, como uma mistura dos complexos textos de Poe e a leveza de um "haikai", o que hoje sinto é leve e profundo, ouço alheios por comentar que tais palavras estão bem escritas quando na verdade são uma singela representação daquilo que há de ser por uma vida, e é isso que lhe ofereço a cada suspiro dado, a cada lágrima corrida, a cada beijo roubado ou abraço silenciado.
Lágrimas... hunf... tão pequenas e tão grandes, tão leves e tão pesadas, um momento que por si só possa ser simbolizado por elas há de ser um momento marcante, tais como todos os que tenho com você nesses últimos cento e vinte dias; um desabafo, um abraço, até mesmo por saudades em uma noite de céu bucólico como essa na qual lhe escrevo...
Ponteiros apressados e palavras confusas nesse mar de sentimentos é o que tenho passado desde que decidi sair para beber em um noite de domingo, que por calhar hoje o é domingo, assuntos que se misturam, se juntam, fazem parte de um contexto particular que apenas minha leitora há de saber o que é, pulando em termos gramaticais de primeira para terceira pessoa, de discriminativo para elementos que só os olhos puxados sabem ler, e é nessa confusão toda que mais uma vez grito aos vinte e quatro fusos terrestres que amo. Por entre pastas de dentes, copos, chocolates e flores que anseio que a lua vá embora a fim de dar minhas poucas horas de completa e total satisfação, pois são nesses corridos minutos em que despertadores interrompem a mágica que sinto o mais puro bem estar e prazer. O prazer de sua companhia, o brilho de seus olhos, as covas de seu sorriso, o cheiro de... ah o cheiro de você que impreguina minhas roupas...
Esse sentimento louco e caótico que um dia tomou contas de nossas vidas de forma súbita é como uma porta fechada no fim do corredor que novamente insisto em dizer que através dela algo nos esperava, uma jogada de vidas que se cruzaram a fim de marearem algo esquecido, temido ou até mesmo desconhecido. Perdoe minha ignorância com as palavras, mas mais uma vez digo que não consigo escrever tudo aquilo que sinto ou gostaria de lhe mostrar, só sei que são retomando passos como os que demos juntos através de portas e portões que hei de ser aquele que você conhece, passos como paciência e compreensão nos quais aqui estou testando-os, são os que me levam ao seu abraço para lhe dizer ao pé do ouvido sob cobertas que a amo. Neste terço de ano aprendi tantas coisas que por mais preguiçosos que os ponteiros sejam em uma segunda de manhã, jamais conseguiria descrever esse começo de vida que tive.
Mas quem sou eu para falar de sentimentos, compreensão, confiança, paciência e passos?! É verdade que nada sou aos pés de tudo que nos circunda, apenas uma vírgula perdida por entre páginas já amareladas desses anos em que me transformei naquilo que hoje faço tudo para mudar, mudanças quais por mais simples que sejam, não são por você, essa pequena realidade que quero e posso ser que fazem de meu texto algo leve e claro, a simples atitude de renovar meu espaço me mostrou quem quero ser e onde quero chegar, seja uma carta guardada ou uma garrafa quebrada, e é aqui que me sinto egocêntrico o suficiente para dizer que faço as coisas por mim, e como um pequeno paradoxo digo que as faço para minha pessoa visando o bem contínuo de estar ao seu lado trilhando por trincheiras e espasmos que a vida há de nos dar.
Por fim de dezesseis quartos de badaladas vejo que nada é por acaso, uma lição simples que cada um descobre através de uma maneira pessoal, e a minha foi essa: Te amar...
Lágrimas... hunf... tão pequenas e tão grandes, tão leves e tão pesadas, um momento que por si só possa ser simbolizado por elas há de ser um momento marcante, tais como todos os que tenho com você nesses últimos cento e vinte dias; um desabafo, um abraço, até mesmo por saudades em uma noite de céu bucólico como essa na qual lhe escrevo...
Ponteiros apressados e palavras confusas nesse mar de sentimentos é o que tenho passado desde que decidi sair para beber em um noite de domingo, que por calhar hoje o é domingo, assuntos que se misturam, se juntam, fazem parte de um contexto particular que apenas minha leitora há de saber o que é, pulando em termos gramaticais de primeira para terceira pessoa, de discriminativo para elementos que só os olhos puxados sabem ler, e é nessa confusão toda que mais uma vez grito aos vinte e quatro fusos terrestres que amo. Por entre pastas de dentes, copos, chocolates e flores que anseio que a lua vá embora a fim de dar minhas poucas horas de completa e total satisfação, pois são nesses corridos minutos em que despertadores interrompem a mágica que sinto o mais puro bem estar e prazer. O prazer de sua companhia, o brilho de seus olhos, as covas de seu sorriso, o cheiro de... ah o cheiro de você que impreguina minhas roupas...
Esse sentimento louco e caótico que um dia tomou contas de nossas vidas de forma súbita é como uma porta fechada no fim do corredor que novamente insisto em dizer que através dela algo nos esperava, uma jogada de vidas que se cruzaram a fim de marearem algo esquecido, temido ou até mesmo desconhecido. Perdoe minha ignorância com as palavras, mas mais uma vez digo que não consigo escrever tudo aquilo que sinto ou gostaria de lhe mostrar, só sei que são retomando passos como os que demos juntos através de portas e portões que hei de ser aquele que você conhece, passos como paciência e compreensão nos quais aqui estou testando-os, são os que me levam ao seu abraço para lhe dizer ao pé do ouvido sob cobertas que a amo. Neste terço de ano aprendi tantas coisas que por mais preguiçosos que os ponteiros sejam em uma segunda de manhã, jamais conseguiria descrever esse começo de vida que tive.
Mas quem sou eu para falar de sentimentos, compreensão, confiança, paciência e passos?! É verdade que nada sou aos pés de tudo que nos circunda, apenas uma vírgula perdida por entre páginas já amareladas desses anos em que me transformei naquilo que hoje faço tudo para mudar, mudanças quais por mais simples que sejam, não são por você, essa pequena realidade que quero e posso ser que fazem de meu texto algo leve e claro, a simples atitude de renovar meu espaço me mostrou quem quero ser e onde quero chegar, seja uma carta guardada ou uma garrafa quebrada, e é aqui que me sinto egocêntrico o suficiente para dizer que faço as coisas por mim, e como um pequeno paradoxo digo que as faço para minha pessoa visando o bem contínuo de estar ao seu lado trilhando por trincheiras e espasmos que a vida há de nos dar.
Por fim de dezesseis quartos de badaladas vejo que nada é por acaso, uma lição simples que cada um descobre através de uma maneira pessoal, e a minha foi essa: Te amar...
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