sábado, 10 de abril de 2010

Cores do vento

São mil beijos, mil mulheres, mil noites. Uma vida invejada e odiada, são prazeres e luxurias, decepções e mágoas, uma maré tão inconstante que nem um Dramin salvaria Poseidon do enjôo. Não sei mais aonde estão meus passos, já se foi o tempo onde me preocupei com mascaras, imagens e essa putaria pseudo-social. É tudo tão ilusório, tudo tão fantasioso que no final da noite tenho náuseas em lembrar tudo o que fiz. Não me arrependo de nada, não faria de novo, e com certeza aprendi algo, nem que seja o que não tomar na próxima vez. É a confiança que se perde no vazio da noite. Mas quer saber? Cansei... nada disso supre a saudades que tenho do seu sorriso, do seu olhar amendoado, da sua pele doce e delicada que insiste em me dar arrepios toda vez que encosto. Me alegro em lembrar de seus olhos encontrando os meus na frente de um multidão de espectadores curiosos com o desfecho desse drama. São momentos únicos, são maiores do que fotografias, musicas e palavras, são partes de um coração recém-recuperado apreensivo por algo diferente, como se uma batida mais forte já fizesse toda diferença no ritmo cardíaco. É esperar por algo que não sei se existe, por algo que não sei se existirá, é encarar meus medos e enfrentar o futuro de peito estufado, e a única razão disso, é saber que vale a pena, como naquela musica que ouvi outro dia "o amor é a paz no meio de uma guerra". E deixo que minhas palavras continuem vagas até quando o tempo se conciliar com atitudes...

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