E naquela noite, sozinho em casa, trancado no quarto, com o display do relógio virado para a parede, foi onde senti a imensidade disso tudo. Nenhuma voz, nenhuma canção, apenas o silêncio do escuro, mas não sabia se o escuro vinha de fora ou de dentro, não sabia se aquele ar gelado vinha da janela ou das minhas entranhas. A imensidão do escuro nos faz pensar, pensar tanto até o momento onde não se sabe se está pensando ou sonhando.
Um momento sem esperanças, sem glórias, afogado em lágrimas. Não eram lágrimas de tristeza, apenas de um bom sentimento, uma saudades, uma certeza. A certeza de que tudo o que passou não voltará. Saudades de ve-la cozinhando, assistindo televisão, me chamando para ir no mercado.
Aqueles dias onde ela ligava perguntando se eu iria almoçar em casa, se eu poderia passar na farmacia, os dias onde ela ligava preocupada querendo saber onde eu estava.
Aquele sorriso bobo, o orgulho de mãe é unico sentimento inexplicavel. A fé que ela depositava na vida, nos filhos, os olhos de quem nunca iria desistir. Uma lição, fé e amor...
Um momento sem esperanças, sem glórias, afogado em lágrimas. Não eram lágrimas de tristeza, apenas de um bom sentimento, uma saudades, uma certeza. A certeza de que tudo o que passou não voltará. Saudades de ve-la cozinhando, assistindo televisão, me chamando para ir no mercado.
Aqueles dias onde ela ligava perguntando se eu iria almoçar em casa, se eu poderia passar na farmacia, os dias onde ela ligava preocupada querendo saber onde eu estava.
Aquele sorriso bobo, o orgulho de mãe é unico sentimento inexplicavel. A fé que ela depositava na vida, nos filhos, os olhos de quem nunca iria desistir. Uma lição, fé e amor...